terça-feira, 29 de maio de 2012
Memória empresarial, porque é tão importante?
A memória empresarial ganha maior importância a cada dia nas organizações, como uma maneira de preservar a identidade corporativa e desenvolver a cultura. É fundamental criar um registro histórico, pois a memória humaniza a matéria e estrutura a linguagem. A junção de informações, suportes e registros busca por significados e existência empresarial. A importância de ter conhecimento sobre a história é essencial, pois sem qualquer visão sobre o passado ou até mesmo futuro, desumaniza e não produz sentido de pertencer. As organizações que dão a importância de contar sua história e mantê-la atualizada são centradas em valores que ajudam a definir os comportamentos estimados. O resgate de sua história proporciona à organização o melhor entendimento de suas origens e aprimora o trabalho atual, respeitando tradições e um compromisso e responsabilidade social histórica. A conservação da memória é um dos maiores patrimônios da organização. Memória é reputação e quando utilizada traz benefícios e contribui para aproximar relacionamentos e públicos de interesse.Instrumentos como linhas do tempo, totens, museus, livros comemorativos, painel, fotos, vídeos portfólio, entre outros que relembram sua trajetória e assumi as responsabilidades sobre tudo que conquistaram e conduziram seus negócios até então. Ao registrar a história, a memória empresarial tem como função contribuir para o crescimento e incentivando gerações de colaboradores que terrão seus vínculos fortalecidos.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
A nova IBM
O que fazer quando a sua
empresa, acostumada a ser líder de mercado e a crescer ano após ano, sofre uma
crise daquelas que faz tudo se apagar? Parece desesperador, não? E se essa
companhia for a IBM então, um blackout não é nada bem-vindo mesmo!
Em 1992, a IBM sofreu
um dos maiores apagões da sua história: um prejuízo de mais de 4 bilhões de
dólares e a perda da principal liderança. Era preciso agir para mudar. Era
preciso rever alguns conceitos que faziam parte da alma da organização. Era
preciso criar uma Nova IBM, e foi isso que eles fizeram.
A Nova IBM surgiu com
base em políticas que focavam o olhar para o mercado e fundamentada em três
crenças básicas: respeito ao indivíduo, prestar o melhor serviço e a busca da
excelência.
Se antes os
colaboradores ibmistas apenas reagiam às mudanças que aconteciam no mercado e
sentiam-se donos do negócio, daquele momento em diante, eles fariam parte de um
time que influenciaria essas mudanças e seriam corresponsáveis por alcançar os
objetivos planejados, mas - para isso - teriam que ter uma atitude competitiva.
E essa foi a grande transição!
Todos os negócios da
empresa foram divididos em grupos e, embora seja notório e sabido por todos que
a empresa precisa de um resultado coletivo, cada funcionário deveria - em
primeiro lugar - buscar a melhor performance dentro da sua divisão para
impulsionar o crescimento da organização. Ou seja, não existia mais espaço para
"coelhos tirados da cartola" ou uma gestão heroica, cada um sabia
exatamente o papel que precisava desempenhar para impedir um novo apagar das
luzes.
Uma mudança como
essa, que envolve os valores e mexe na cultura, precisa ser difundida e
explicada de forma concisa e coerente, os funcionários precisam saber o que era
esperado deles para conseguirem mudar de comportamento, mas - ao que tudo
indica - dá resultado. Afinal de contas, a
IBM continua uma das principais líderes de mercado.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Valorização de um princípio organizacional
É praticamente
impossível pensar e escrever sobre cultura organizacional sem a essência do
tema: os valores. Uma organização se expressa pela forma como ela condiciona a
administração de pessoas, principalmente porque os valores são os elementos
integradores – se compartilhados por todos os colaboradores da organização.
Nesse assunto, é vital que os gestores e líderes adotem a cultura de
engajar os colaboradores perante o conjunto de princípios e crenças que
orientam e antecedem a tomada de decisão. É necessário que os
valores estejam ornando com as ações e as decisões da organização, senão o
ambiente organizacional muitas vezes pode parecer – e ser – confuso, agindo de
forma incoerente.
Além de dar norte, os
valores motivam o colaborador a desenvolver ou não sua carreira dentro da
organização, porque a identidade é criada por meio dos princípios
organizacionais. Nos dias de hoje, onde o mercado está cada vez mais
competitivo, a percepção dos valores organizacionais é uma valiosa estratégia
que dá vantagem sobre os demais concorrentes, porque só assim uma organização
diferencia-se da outra.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Não só observar!
Já vimos nos textos anteriores que cultura é o
conjunto de crenças, valores e manifestações intelectuais compartilhados – e
transmitidos - dentro de uma organização. Essa ideia norteia o comportamento
dos colaboradores de acordo com os componentes: políticas, princípios
organizacionais e normas.
A cultura organizacional pode ser analisada pela visão
observável, que caminha ao lado das crenças sobre a maneira adequada de agir, o
chamado valor essencial. Ou seja, a cultura nesse conceito é facilmente percebida
pelo ambiente externo, composta por histórias, heróis (responsáveis por
personificar e a condensar as forças da organização), símbolos (linguagem que
transmitem valores essenciais), cerimônias, ritos e rituais que são
compartilhados entre os colaboradores. A cultura essencial influencia o
comportamento e aspectos da cultura observável, por meio dos valores e crenças
implícitos.
Mas nem sempre essa cultura faz jus
ao nome. A interpretação de um observador externo se torna bastante complexa ao
analisar apenas os fatores “observáveis”. Por exemplo, a Unilever, líder em
vendas de bens de consumo em vários países do mundo, garante que sua cultura é
construir uma que proporcione a todos a criação de vitalidade para o mundo
inteiro. Ao estudar as ações da organização e o clima, notamos a existência de
programas incentivando atividades físicas, bem-estar e o equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, como um dia na semana de home office e baias
alternadas. Argumentos que vão além da cultura observável definida e alcançam a
intangibilidade da vitalidade.
terça-feira, 1 de maio de 2012
Tipos de Cultura Organizacional
O que é cultura organizacional?
Estudar sobre cultura organizacional é navegar nos
mais diversos conceitos de psicologia, administração e ciências políticas. Cultura (cul.tu.ra), no
dicionário: Soma das informações e
conhecimentos de uma pessoa, ou de um grupo social. Tudo o que caracteriza uma
sociedade qualquer, compreendendo sua linguagem, suas técnicas, artefatos,
alimentos, costumes, mitos, padrões estéticos e éticos. Então, receber
influência de fatores externos e internos é o papel de uma cultura.
A cultura organizacional funciona como um sistema de
pensamentos, que não representa apenas um conjunto de padrões de
comportamentos, mas uma rede de mecanismos de controle para modelá-los. Envolve
artefatos (estruturas e processos organizacionais visíveis), valores e crenças
e pressupostos (percepções e pensamentos) de uma organização.
De acordo com filósofo irlandês especializado em
comportamento organizacional, Charles Handy, existe uma tipologia
cultural que considera os canais de poder dentro do sistema organizacional:
Cultura do Poder
Geralmente está presente em empresas menores, onde as
relações são baseadas no poder de apenas uma pessoa - vivem em função de uma
fonte central de poder (fundador, na maioria das vezes). Estudiosos afirmam que
o crescimento de uma organização assim é limitado.
Cultura de
papeis
Sistema de administração simplificado possui força nos
pilares da organização, e a interação é controlada por procedimentos, como
descrições de tarefas.
Cultura de
Tarefas
Baseada no profissionalismo e nos conhecimentos. Por
enfatizar o trabalho, busca reunir as pessoas e prover recursos para que possam
realizar um trabalho específico.
Cultura de
Pessoas
O indivíduo é o ponto central das
atenções. A geração de ideias é muito valorizada, e a organização existe para
as pessoas (colaboradores), e não o contrário.
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