quarta-feira, 23 de maio de 2012

A nova IBM



O que fazer quando a sua empresa, acostumada a ser líder de mercado e a crescer ano após ano, sofre uma crise daquelas que faz tudo se apagar? Parece desesperador, não? E se essa companhia for a IBM então, um blackout não é nada bem-vindo mesmo!
Em 1992, a IBM sofreu um dos maiores apagões da sua história: um prejuízo de mais de 4 bilhões de dólares e a perda da principal liderança. Era preciso agir para mudar. Era preciso rever alguns conceitos que faziam parte da alma da organização. Era preciso criar uma Nova IBM, e foi isso que eles fizeram.
A Nova IBM surgiu com base em políticas que focavam o olhar para o mercado e fundamentada em três crenças básicas: respeito ao indivíduo, prestar o melhor serviço e a busca da excelência.
Se antes os colaboradores ibmistas apenas reagiam às mudanças que aconteciam no mercado e sentiam-se donos do negócio, daquele momento em diante, eles fariam parte de um time que influenciaria essas mudanças e seriam corresponsáveis por alcançar os objetivos planejados, mas - para isso - teriam que ter uma atitude competitiva. E essa foi a grande transição!
Todos os negócios da empresa foram divididos em grupos e, embora seja notório e sabido por todos que a empresa precisa de um resultado coletivo, cada funcionário deveria - em primeiro lugar - buscar a melhor performance dentro da sua divisão para impulsionar o crescimento da organização. Ou seja, não existia mais espaço para "coelhos tirados da cartola" ou uma gestão heroica, cada um sabia exatamente o papel que precisava desempenhar para impedir um novo apagar das luzes.
Uma mudança como essa, que envolve os valores e mexe na cultura, precisa ser difundida e explicada de forma concisa e coerente, os funcionários precisam saber o que era esperado deles para conseguirem mudar de comportamento, mas - ao que tudo indica - dá resultado. Afinal de contas, a  IBM continua uma das principais líderes de mercado.

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