quinta-feira, 10 de maio de 2012

Não só observar!


Já vimos nos textos anteriores que cultura é o conjunto de crenças, valores e manifestações intelectuais compartilhados – e transmitidos - dentro de uma organização. Essa ideia norteia o comportamento dos colaboradores de acordo com os componentes: políticas, princípios organizacionais e normas.
A cultura organizacional pode ser analisada pela visão observável, que caminha ao lado das crenças sobre a maneira adequada de agir, o chamado valor essencial. Ou seja, a cultura nesse conceito é facilmente percebida pelo ambiente externo, composta por histórias, heróis (responsáveis por personificar e a condensar as forças da organização), símbolos (linguagem que transmitem valores essenciais), cerimônias, ritos e rituais que são compartilhados entre os colaboradores. A cultura essencial influencia o comportamento e aspectos da cultura observável, por meio dos valores e crenças implícitos.
Mas nem sempre essa cultura faz jus ao nome. A interpretação de um observador externo se torna bastante complexa ao analisar apenas os fatores “observáveis”. Por exemplo, a Unilever, líder em vendas de bens de consumo em vários países do mundo, garante que sua cultura é construir uma que proporcione a todos a criação de vitalidade para o mundo inteiro. Ao estudar as ações da organização e o clima, notamos a existência de programas incentivando atividades físicas, bem-estar e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, como um dia na semana de home office e baias alternadas. Argumentos que vão além da cultura observável definida e alcançam a intangibilidade da vitalidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário