Já vimos nos textos anteriores que cultura é o
conjunto de crenças, valores e manifestações intelectuais compartilhados – e
transmitidos - dentro de uma organização. Essa ideia norteia o comportamento
dos colaboradores de acordo com os componentes: políticas, princípios
organizacionais e normas.
A cultura organizacional pode ser analisada pela visão
observável, que caminha ao lado das crenças sobre a maneira adequada de agir, o
chamado valor essencial. Ou seja, a cultura nesse conceito é facilmente percebida
pelo ambiente externo, composta por histórias, heróis (responsáveis por
personificar e a condensar as forças da organização), símbolos (linguagem que
transmitem valores essenciais), cerimônias, ritos e rituais que são
compartilhados entre os colaboradores. A cultura essencial influencia o
comportamento e aspectos da cultura observável, por meio dos valores e crenças
implícitos.
Mas nem sempre essa cultura faz jus
ao nome. A interpretação de um observador externo se torna bastante complexa ao
analisar apenas os fatores “observáveis”. Por exemplo, a Unilever, líder em
vendas de bens de consumo em vários países do mundo, garante que sua cultura é
construir uma que proporcione a todos a criação de vitalidade para o mundo
inteiro. Ao estudar as ações da organização e o clima, notamos a existência de
programas incentivando atividades físicas, bem-estar e o equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, como um dia na semana de home office e baias
alternadas. Argumentos que vão além da cultura observável definida e alcançam a
intangibilidade da vitalidade.
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